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domingo, 12 de junho de 2011

Madrugada.


É madrugada. É um canal retórico nessa velha e boa TV, o filme é triste. O ator principal consegue mudar a sua história, a trilha sonora embala os meus ouvidos numa dopamina prazerosa. Paro pra pensar que essas coisas não são da vida comum, a saudade segue sempre pra onde eu vou e me engano dizendo que isso não consegue ficar marcado. De repente até ser livre me assusta, certas vezes me custa a esquecer velhos costumes.

Eu já sonhei com a vida agora vivo um sonho, mais viver ou sonhar com você tanto faz. Não diga não precisa, eu digo que é preciso, a gente se amar demais nada mais. Mais tem que ser assim pra ser de coração, não diga não precisa.

Se minhas palavras já não conseguem fazer frases lógicas, deixo a razão de lado e escrevo com a emoção. Antes tinha vontade de escrever sobre amor só que não o sentia, agora sinto porém não entendo esse sentimento tão louco. Eu lamento tanto entre palavras perdidas e situações vividas, eu anulo em mim a promessa feita e disfarço sonhos. O silêncio gritante do meu quarto ensurdece meus pensamentos. A saudade que já não cabe no meu peito e o silêncio mais uma vez fala mais alto porque minhas palavras andam sendo inúteis.

Será que esse mundo tem jeito? Esse mundo cheio de preconceito. Quando estou só, preso na minha solidão juntando pedaços de mim que caíam ao chão juro que às vezes nem ao menos sei quem sou. Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.

Na procura de te esquecer eu fiz brotar a flor, pra carregar junto ao peito e crer que esse mundo ainda tem jeito.

Normal, pra mim é ser diferente de tudo, mesmo que pareça contraditório, isso é perfeito, e o mundo é nosso e vamos com tudo pra cima dele, pois nessa vida eu só sei uma palavra FELICIDADE, e é isso que eu sinto do seu lado.

Eu estava sem sono, era domingo de madrugada.

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