Dezembro.
Abraço demorado,
Somente uma hora, olhares.
Palavras, berço da comunicação, outrora a mesma que machucava.
Saudades, hoje são somente poucas ligações, duvida até da verdade.
Por muito achei que ausência é falta, meras complicações.
A oração que vinha de dentro rezava para que os minutos congelassem,
A alma processava sua maior epifania, as palavras faziam sentido.
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
A vida, era o assunto do palco no dia.
Sem nenhum toque corporal, minhas sinapses faziam contato.
Utopia, meu caro.
O tempo esgotou, já é a hora de acordar.
Um adeus, outro abraço.
"Já pode me chamar para beber", risos.
Sexta-feira 13, dois mil e treze.
Ad Valente
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